quarta-feira, 16 de junho de 2010

Caminhos Falhos


Correr, livre pela estrada

sem saber de nada, sem o que fazer
respostas que não dizem nada
mente perturbada, perguntar pra quê?

Da vida, procurando mapa
uma cópia barata,
deve merecer?

Prefácio, sem suor, num passo
um roteiro fácil,
mal precisa ler

E num virar de esquina,
encontrar a mina,
que aos olhos brilha,
mas não vê razão

De que adiantaria
munição sem mira?
pra um tiro certo,
falta pontaria


Crê em mero acaso,
e cruza sempre um braço e meio de azar,
quem num virar de cartas

tenta se encontrar


De conhecimento,
nem uma migalha
só fogo de palha,
um viver em vão

E inocente, foge
inventando atalhos
pra um caminho falho,
pura ilusão